Fonte de abastecimento de água, habitat de espécies aquáticas e sustento de ribeirinhos são algumas das muitas características pelas quais o Lago Pedra do Cavalo é de suma importância para, pelo menos, 12 municípios baianos. O assunto foi tema de sessão solene realizada na Câmara Municipal de Feira de Santana, nesta quinta-feira (7).
Proposta pelo vereador Jurandy Carvalho (PL), teve como convidados o deputado estadual Angelo Almeida (PSB), a professora da Associação de Pescadores, Cristine Nascimento, a professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Hilda Costa, o secretário de Meio Ambiente, Zé Carneiro, o chefe de Educação Ambiental, João Dias, o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jairo Carneiro Filho, e de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Carneiro.
Entusiasta da valorização do Lago Pedra do Cavalo, o deputado Angelo ressaltou a indicação feita ao governo do estado para transformar o lago em um Centro de Canoagem e também para, através da secretaria estadual de Meio Ambiente, estudar e catalogar as espécies do local, com o intuído de evitar e extinção e possibilitar que os ribeirinhos tenham acesso ao Seguro Defeso, do Ministério do Trabalho.
Angelo aproveitou o evento ainda para convidar os vereadores para participarem da audiência pública sobre o assunto, que ele vai promover na próxima quinta-feira (14), às 9 horas, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). “Cuidar desse patrimônio é um dever de todos nós”, frisou.
A sessão da Câmara foi marcada também pela apresentação de um retrospecto histórico do lago feito por João Dias, que ressaltou que a barragem de pedra do cavalo foi a obra pública com maior investimento na Bahia, cerca de US$ 31 milhões no governo de João Durval Carneiro, e de extrema importância para o abastecimento de água na região. “Se não houvesse a barragem, de onde Feira e Salvador tirariam água para beber?”, questionou frisando a importância de cuidar do lago.
O vereador Jurandy Carvalho, que além de sugerir presidiu a sessão, criticou a ausência de representante da Embasa, que, segundo ele deveria ser uma das principais interessadas no assunto. “A Embasa é a maior usuária do Lago, foi convidada e se furta das discussões”, frisou ressaltando a importância da discussão realizada.
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